domingo, 10 de junho de 2012

UM POUCO DE HISTÓRIA...

Fiquei pensando como participar.
Era minha primeira maratona de história.E achei...sempre achamos, que tinha que ser algo diferente.Nossa, fazer  o que eu fazia na escola era repetir, pensei a princípio.E depois de muito tempo, quase em cima do acontecimento, resolvi.Apresentaria exatamente o que eu fazia na escola.Fui contar história, uma que eu já havia trabalhado com as crianças, porque seria a verdade do meu trabalho sendo visto.E, lá fui eu com as crianças, não tínhamos condução, pegamos o ônibus 455. Tânia, merendeira, amiga, agora aposentada, estava conosco.Era um dia quente de verão.Era aniversário do patrono da escola, e após as homenagens internas, partimos em direção à Maratona de História, talvez, ainda não tivéssemos a consciência, mas a maratona já havia começado.Chegamos ao Jardim do Méier para a apresentação da escola.Foi mágico, na medida em que íamos nos apresentando, íamos ganhando corpo e, pouco a pouco, estávamos nos sentindo em casa.Foi bacana ganhar todo o espaço físico e transformar nosso trenzinho num enorme livro vivo de onde as figuras ganhavam vida. Vazio estava o Jardim do Méier, isto era quase uma dor, mas não tomamos conhecimento, acredito que também fazia parte da maratona.  Não fazem a divulgação necessária, para Rio, uma cidade de leitores, mas para quem trabalha com leitura no Brasil , não é novidade.Sabemos o quanto é ,às vezes, solitário este trabalho.Tornar o outro leitor, quando  isto é um movimento interno, só a própria prática viabiliza sua concretude.Mas isso é outra história.Estávamos lá para mostrar o trabalho da escola e o meu particularmente.Sou professora e acredito na força da leitura, na formação que só a Educação pode conceber.Só a Educação opera transformação.Esta também era outra etapa da maratona, continuar acreditando.Foi mágico, como é todo o trabalho com livros.Valeu , crianças.
Infelizmente não tenho registro de quase nenhuma das minhas atividades.Acho que quando estamos envolvidos não temos muito tempo para registrar.Hoje sinto falta, não como janelas, mas como memórias.Porque tê-las só ao ser humano cabe.

Bjs,
Elza